Não me tomarão como instrumento da ira alheia
Salvo se minha convicção convergir para tanto.
Como a certeza da impunidade a desordem norteia
Restam míseras alternativas e nenhum espanto.

Banalizando o que não é plausível de entendimento
Ninguém se entende para definir o que é prioridade.
Dentre inúmeras críticas e nenhum comprometimento
Tão perdidos ficam os que mais precisam de verdade.

E eis que surgem alguns a atacar quem tenta ajudar
Denotando o quão cegos todos eles podem ficar
Mostrando que a razão, há algum tempo já não existe.

E eis que agora, então, definindo quem é inimigo ou aliado
Já está, e muito, passando da hora de ficarmos lado a lado
E que a esperança ressurja de um povo que nunca desiste.

André Rocha
28/08/2013