Ah Machado! “Abra” a mente dos ignorantes.
Adentre a alma daquele mais resistente!
Quisera por segundos sua inspiração radiante
Tornar-me por meio segundo, seu confidente.

Alegra-me a alcunha de poeta, mas quem dera!
Resta-me mais que tudo para chegar a ser.
Esforço-me para compensar o quanto se espera
Galgando espaço para que alguém me possa ler.

Ah Machado! Inspira-me, como Bilac ou Pessoa!
Dos Anjos faço o fel parecer belo e não atoa,
Meus escritos atendem um propósito em comum.

Ah Machado! Dê Assis’tência! Inspira a mente sã
Faz com que todo dia do pôr-do-Sol até de manhã
Eu não seja a existir na imensidão: apenas um!

André Rocha

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