Abandono
Crianças vendem balas Num semáforo da avenida central. Os coveiros cavam valas Por não se conter todo mal. A subespécie humana Por suas próprias legislações Apodrece semana após semana Nas filas das repartições. Até que ponto tudo irá? Talvez um passo, dois. A conclusão é que tudo acabará Se a solução ficar para depois. André […]
Se eu não vejo o que é mal O mal não chega a me atingir. Mas então valerá também fingir E se safar de toda dor afinal? Martelo no prego, martelo no prego De quem é a cabeça martelada? Aquele que sofre por promessa fiada Ou o grande defensor do próprio ego? Céu nublado em […]