André Rocha em 02/10/11

Quantas vezes temos dúvidas sobre a vida
E muitas vezes sequer alguém para explicar
Tantas vezes se apresenta a mesma ferida
E tão diferentes são os remédios para curar.

Volta e meia temos que decidir o que fazer
E nos exigem constantes respostas para tudo
Sem importar qual o rumo, mesmo sem entender,
Daí tomamos como certo, até mesmo o absurdo.

Aprender a viver bem ainda é algo complicado
Mas então, como fazer sem pelo menos tentar?
Melhor mesmo é fazer! Mesmo certo ou errado,
Tentando, o melhor caminho irá se apresentar.

Assim, por mais que se passe por um caminho
Sem olhar para o chão, não existirá lembrança
E mesmo andando acompanhado ou mesmo sozinho
A tal incerteza será a mesma da nossa infância.

Resumindo esta loucura: caminhe, revolte, ame,
Distraia, ria, descanse, faça tudo que quiser.
Chegará um momento em que achará tudo infame,
Mas se revoltará se a chance de fazer não tiver.

André Rocha
Primavera 2011

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André Rocha em 25/09/11

Passando este dia tão quente. Tarde e noite igual.
Antes de tão suave que se fazia a hora, o encanto,
Mas pensando na decepção se apresentou o pranto.
E já não sei mais discernir o que é bem ou mal.

Nas tentativas de fazer o certo com todos a rodear
Eu Erro tanto em meu existir que me perco tentando
O que pensar se neste momento o vazio apertando
Não acho motivo que me convença então a continuar.

E são horas que torturam na falta de alguma razão
Então todos dizem que é assim mesmo quando pensamos
Sempre as dúvidas aparecem e somem e assim serão.

E no inconformismo me pego teimando e dando opinião
Antes fosse apenas pensar e esquecer o que falamos
Antes fosse tentar e conseguir dormir com a decepção.

André Rocha
Primavera 2011

André Rocha em 27/08/11

Cansado e ainda com muito para fazer,
Aqui eu mando esta poesia de improviso.
Ainda que pouco tenha e sirva pro lazer,
E é tanto sentimento que careço e preciso…

Não tenho vocação para a tudo entender,
Mesmo assim, o máximo disto realizo.
Ainda espero que não incomode você,
Que ao ler isto ainda lhe provoque riso.

Não é uma piada, e drama não vai ser,
Mas se levar a sério demais eu aviso:
Ainda me livrarei deste modo escrever,
Parecendo estar perdendo o juízo…

Tá, mas qual modo então deve parecer?
Chato, sério, cômico, mórbido, narciso?
Vai depender daquilo que não posso ver
Mas que de todo coração o bem idealizo.

André Rocha
Inverno 2011

 

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André Rocha em 22/06/11

O tempo não é meu, nem seu, nem nosso!
Há um descompasso e não se pode fugir.
Ainda penso, que ao pensar ainda posso
De todo mal do tempo, assim, me redimir.

Que sentido faz, se com o tempo eu brigo
E no final das contas sempre irei perder?
Ainda penso, que ao pensar não consigo
A todo mal do tempo, assim, entender.

Mal para quem, mal para quê se é assim?
E se não tem remédio, remediado estará.
Vou voltar ao dia-a-dia que não tem fim
Para, quem sabe, melhor o meu tempo usar.

André Rocha
22/06/2011

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André Rocha em 24/04/11

Hoje o dia pode servir para reflexão
Mas, se pensar, para alguns tanto faz.
Alguns que erraram querem perdão
Alguns angustiados só querem paz.

Hoje lembramos do infinito amor
De quem se doa para salvar alguém
Não importa o quanto resulte em dor
Desde que ao final prevaleça o bem.

Com a paz, o amor e o bem, sonhar…
Mas para isso, cada um sua parte realizar
É o mínimo que se espera que aconteça.

Fazer o bem, não importando a quem
É o requisito básico e pode ir muito além
Do que apenas guardar o bem na cabeça.

André Rocha

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