André Rocha em 26/02/11

Enquanto esperava o início de mais uma reunião, a qual o tema tinha a ver com cultura, mas pouco se explicou para quê e para quem ela serviria… olhei pela janela da sala onde eu estava e vi uma cena que, infelizmente, a cada dia vem se tornando mais frequente: a indiferença das autoridades com relação aos problemas sociais. Tratava-se de um menino de rua perambulando sob a penumbra de um lugar entre o Centro Cultural de Ceilândia e a estação do metrô. Ele vinha por um caminho e dele se desviou quando viu dois policiais (profissão facilmente identificável pelas fardas). Os dois policiais viram o garoto, certamente viram, pois à aquela distância só se fossem cegos para não ver e ainda por cima na direção para qual olhavam só se tinha como destaque o franzino garoto. Não é difícil saber o que pensam as pessoas ao evitar qualquer abordagem desta natureza. O garoto evita dar explicações sobre o que faz, mesmo isso não significando qualquer coisa para um estranho. E os policiais evitam ter o trabalho de abordar o garoto e se perceber qualquer situação “ilegal”, por obrigação ao Estado Maior, ter de trabalhar em mais uma ocorrência. Ficou assim: “eu finjo que não vi os senhores e os senhores finjam proteger a cidade”.

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André Rocha em 16/02/11

Tão suave se apresentará o pranto
Se vindo daquele pouco revoltado.
Pouca inspiração mostrará o canto
Se triste não lhe parecer o cantado.

Tudo significará algo bom ou ruim
Dependendo dos olhos de quem vê.
Se as coisas não se explicarem assim
Que outro argumento poderia valer?

Quem sabe o mal esteja apenas de fora
E quando toda má impressão for embora
Poderá perceber que o pior já passou.

Mas se por acaso este mal persistir
Mesmo assim não aconselho desistir
Pior seria jogar fora o que já ganhou.

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André Rocha em 04/02/11

… sempre o tempo aqui, ali mas, sempre presente
E na fuga de perde-lo faz-se cada promessa
O tempo passa e anota-se tudo que se sente
Mas não há o que ficar depois da pressa
Não interessando se você ficou (ou não) descontente.

Sempre o tempo aqui, ali e, sempre constante.
E na vontade de aproveitá-lo na vida que passa
Perde-se rapidamente tudo que se tem em um instante
E ainda porventura imagina-se ter a menor graça
Calcular quanto ainda vale o tempo restante.

Doravante tenha tempo, tempo para o saber
Tempo para a vida poder aprender a aproveitar
Doravante, tenha vontade em entender
Outros que usam o tempo diferentemente de você
E nem por isso, um dia, irão deixar de lhe amar.

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André Rocha em 31/01/11

O principal limite de um homem é acreditar ser impossível o que ele ainda não tentou realizar (André Rocha)

André Rocha em 25/01/11

Para não se resumir apenas em palavras, apresento como amostra 3 fotos! Para mais e resoluções maiores, ao clicar segue um link para minha página no Flickr…

Um Ipê Branco (Tabebuia alba) fotografado com o Sol se pondo ao fundo...

Capela São Francisco de Assis localizada no Recanto das Emas-DF

Linda flor do Cerrado

Todas as fotos são minhas, caso queira usar (o que por si já seria uma honra), peço apenas o favor de me avisar!

André Rocha

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